domingo, 8 de maio de 2011

Mais tempo em sala de aula - Editorial do Estadão 06/05/2011

Este artigo foi citado no XIV Congresso APROFEM " O compromisso da Educacação com o futuro do mundo",por este motivo foi postado aqui para conhecimento de todos.


sábado, 7 de maio de 2011

SME/DOT – Tempos e espaços para a infância e suas linguagens nos CEIs, creches e EMEIs da cidade de São Paulo

SME/DOT – Tempos e espaços para a  infância e suas linguagens nos CEIs, creches e EMEIs da cidade de São Paulo

Objetivo do documento:
favorecer o aprimoramento pessoal e profissional dos educadores que atuam com crianças na faixa etária de 0 a 6 anos.

Tem como referencial o CUIDAR e o EDUCAR.
Cabe a essas instituições educativas assegurar a TODAS as crianças, o direito de ter acesso a informações que lhes ajude a observar e construir significações pessoais sobre o mundo, ajudando-as a compreender os aspectos básicos que regem as relações entre as pessoas satisfazendo suas curiosidades e favorecendo seu desenvolvimento pleno.
Educar e Cuidar = conceitos integrados
Cuidar: tarefa complexa que exige: preparo, planejamento, precauções, atenção, olhares, acolhimento, estímulo, segurança.
Educar: exige a criação de condições para que a criança se aproprie de formar de agir no meio social. Envolve o desenvolvimento de sua afetividade, motricidade, imaginação, raciocínio, linguagem que favoreça a formação de um conceito positivo da criança em relação a si mesma.
Cuidar e Educar: exige planejamento de interações entre as crianças dando-lhes a oportunidade de compartilhar experiências e saberes sem qualquer tipo de discriminação e preconceitos, favorecendo assim a construção de atitudes de respeito e solidariedade.
A aprendizagem deve ser entendida como uma construção social que envolve múltiplas interações (Vygostsky e Wallon)
Papel do professor:
- mediador que planeja e promove interação das crianças com seus companheiros de infância e adultos
- organizar situações de aprendizagens que ajudem todas s crianças a se apropriarem do patrimônio cultural
- planejar situações que sejam significativas para as crianças
- Proposição de situações onde as crianças façam ESCOLHAS, exercitando sua AUTONOMIA.
Tempos e Espaços para viver, crescer e aprender – agrupar as crianças simplesmente num espaço não garante a qualidade das interações, cabe ao professor a organização de boas vivências nos tempos e espaços para as crianças agirem e aprenderem com qualidade.
A noção de ambiente contemplada por este documento não se resume o espaço escolar. O espaço físico pode estender-se quando possível a outras áreas (praças, parques, ruas...)
Os espaços devem ser compreendidos como lugares de crescer e aprender
Organização dos espaços:
- A infância na EI deve refletir um tempo de experiências educativas seguras, afetivas, que promovam mudanças e ampliação de suas capacidades de fazer, sentir, pensar e usar diferentes linguagens.
- O espaço deve contemplar:
* segurança e acolhimento
* desafios
* estímulo ao interesse e conhecimento de bebês e crianças maiores
* diversidade de propostas
* favorecimento das interações sociais
* contato com o meio externo
Organização do tempo:
- deve estar a favor das oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento;
- O planejamento do tempo deve atender aos critérios de: equilíbrio, variedade e regularidade e atratividade;
O Brincar é uma atividade humana pela qual a criança aprende a viver, revolucionar e criar a cultura, brincando a criança se humaniza;
Durante as brincadeiras, cabe ao professor atuar como observador, organizador e participante, bem como ampliando o repertório das crianças;
Brincar é a principal linguagem da infância;
A brincadeira infantil deve ocupar lugar privilegiado na rotina dos CEIs, Creches e EMEIs;
O professor precisa garantir que as crianças possam brincar  em grupos (momentos individuais, coletivos e em grupo)  com crianças da mesma idade e com idades diferentes, de forma livre e dirigida.
Os espaços devem ser bem explorados, as brincadeiras devem acontecer em espaços diversos
As brincadeiras devem possibilitar o brincar em suas mais diversas formas
A EI não se divide em disciplinas, mas no trabalho com as diferentes linguagens:
- Comunicação e expressão gestual
- Comunicação verbal ( não deve pautar-se no uso apenar de palavras simples, com frases curtas, as crianças precisam aprender a expressar suas idéias)
- Leitura e Escrita e sua apropriação (favorecer o contato com a escrita, sobretudo do nome próprio e outras escritas comuns de seu cotidiano / exploração de materiais com textos significativos empregados no dia-a-dia / leitura compartilhada)
- Criação plástica e visual ( ao desenhar a criança elabora e constrói experiências interiores sobre o mundo / acesso a diferente modelos / exploração de materiais diversos/ flexibilidade de tempo / momentos de fruição de suas produções e de seus pares)
- Dança e Música (permitir a improvisação e a criatividade / criar contextos em que a música e a dança sejam significadas pelas crianças).


terça-feira, 3 de maio de 2011

Tempos e espaços na educacão infantil

SME/DOT – Tempos e espaços par infância e suas linguagens nos CEIs, creches e EMEIs da cidade de São Paulo

Objetivo do documento:
favorecer o aprimoramento pessoal e profissional dos educadores que atuam com crianças na faixa etária de 0 a 6 anos.

Tem como referencial o CUIDAR e o EDUCAR.
Cabe a essas instituições educativas assegurar a TODAS as crianças, o direito de ter acesso a informações que lhes ajude a observar e construir significações pessoais sobre o mundo, ajudando-as a compreender os aspectos básicos que regem as relações entre as pessoas satisfazendo suas curiosidades e favorecendo seu desenvolvimento pleno.
Educar e Cuidar = conceitos integrados
Cuidar: tarefa complexa que exige: preparo, planejamento, precauções, atenção, olhares, acolhimento, estímulo, segurança.
Educar: exige a criação de condições para que a criança se aproprie de formar de agir no meio social. Envolve o desenvolvimento de sua afetividade, motricidade, imaginação, raciocínio, linguagem que favoreça a formação de um conceito positivo da criança em relação a si mesma.
Cuidar e Educar: exige planejamento de interações entre as crianças dando-lhes a oportunidade de compartilhar experiências e saberes sem qualquer tipo de discriminação e preconceitos, favorecendo assim a construção de atitudes de respeito e solidariedade.
A aprendizagem deve ser entendida como uma construção social que envolve múltiplas interações (Vygostsky e Wallon)
Papel do professor:
- mediador que planeja e promove interação das crianças com seus companheiros de infância e adultos
- organizar situações de aprendizagens que ajudem todas s crianças a se apropriarem do patrimônio cultural
- planejar situações que sejam significativas para as crianças
- Proposição de situações onde as crianças façam ESCOLHAS, exercitando sua AUTONOMIA.
Tempos e Espaços para viver, crescer e aprender – agrupar as crianças simplesmente num espaço não garante a qualidade das interações, cabe ao professor a organização de boas vivências nos tempos e espaços para as crianças agirem e aprenderem com qualidade.
A noção de ambiente contemplada por este documento não se resume o espaço escolar. O espaço físico pode estender-se quando possível a outras áreas (praças, parques, ruas...)
Os espaços devem ser compreendidos como lugares de crescer e aprender
Organização dos espaços:
- A infância na EI deve refletir um tempo de experiências educativas seguras, afetivas, que promovam mudanças e ampliação de suas capacidades de fazer, sentir, pensar e usar diferentes linguagens.
- O espaço deve contemplar:
* segurança e acolhimento
* desafios
* estímulo ao interesse e conhecimento de bebês e crianças maiores
* diversidade de propostas
* favorecimento das interações sociais
* contato com o meio externo
Organização do tempo:
- deve estar a favor das oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento;
- O planejamento do tempo deve atender aos critérios de: equilíbrio, variedade e regularidade e atratividade;
O Brincar é uma atividade humana pela qual a criança aprende a viver, revolucionar e criar a cultura, brincando a criança se humaniza;
Durante as brincadeiras, cabe ao professor atuar como observador, organizador e participante, bem como ampliando o repertório das crianças;
Brincar é a principal linguagem da infância;
A brincadeira infantil deve ocupar lugar privilegiado na rotina dos CEIs, Creches e EMEIs;
O professor precisa garantir que as crianças possam brincar isoladamente ou em grupos, com crianças da mesma idade e com idades diferentes, de forma livre e dirigida.
Os espaços devem ser bem explorados, as brincadeiras devem acontecer em espaços diversos
As brincadeiras devem possibilitar o brincar em suas mais diversas formas
A EI não se divide em disciplinas, mas no trabalho com as diferentes linguagens:
- Comunicação e expressão gestual
- Comunicação verbal ( não deve pautar-se no uso apenar de palavras simples, com frases curtas, as crianças precisam aprender a expressar suas idéias)
- Leitura e Escrita e sua apropriação (favorecer o contato com a escrita, sobretudo do nome próprio e outras escritas comuns de seu cotidiano / exploração de materiais com textos significativos empregados no dia-a-dia / leitura compartilhada)
- Criação plástica e visual ( ao desenhar a criança elabora e constrói experiências interiores sobre o mundo / acesso a diferente modelos / exploração de materiais diversos/ flexibilidade de tempo / momentos de fruição de suas produções e de seus pares)
- Dança e Música (permitir a improvisação e a criatividade / criar contextos em que a música e a dança sejam significadas pelas crianças)

domingo, 1 de maio de 2011

Isabel Alarcão – Professores reflexivos em uma escola reflexiva

O nome do livro já é uma afirmativa do papel da escola no século XX.

Isabel Alarcão – Professores reflexivos em uma escola reflexiva


Idéias principais do livro 

 Século XIX  - era da informação , da comunicação, do conhecimento , viemos numa sociedade da informação, onde as  competências exigidas são as de acesso, avaliação e gestão da informação . Essas competências devem ser adquiridas e desenvolvidas na escola e,  nesta ação surge as diferenças de acesso à informação e a necessidade de igualdade de oportunidades  para evitar a exclusão social (da informação) de nossos alunos.

Vivemos cercados pelo excesso de informação e precisamos aprender a lidar com isto. A informação quando não está organizada, não leva ao conhecimento e, consequentemente  à aprendizagem.
A competência para lidar com a informação na sociedade da aprendizagem – uma vez conectado é preciso saber onde e o que procurar – necessário por em ação a mente interpretativa, a seletividade, ou seja, é preciso sistematizar e criar a partir destas informações.
O conhecimento pertinente –  o pensamento organiza o conhecimento ,que leva ao pensar, é o conhecimento que permite que qualquer informação se transforme em saber.
A sociedade da aprendizagem – a escola não detém unicamente o saber; a sala de aula deixou de ser o único espaço de transmissão do conhecimento, e se tornar um espaço onde se produz o conhecimento,  o professor e alunos.  As novas competências exigidas pela sociedade da aprendizagem – valorizar a curiosidade intelectual,  recriar o conhecimento – questionar, indagar – ter um pensamento próprio – desenvolver mecanismos de auto-aprendizagem – gerir a vida individual e em grupo – adaptar-se, sentir-se responsável pelo seu próprio desenvolvimento.

Novas competências exigidas pela sociedade da aprendizagem – situações que fujam da rotina – decidir e assumir responsabilidades – resolver situações problemas – trabalhar em harmonia e em conjunto – ampliar os horizontes – globalmente – desenvolver a capacidade de auto-estima e auto conhecimento .

Alunos na sociedade da aprendizagem – ser  protagonista de suas ações, interagindo, procurar o saber, ter uma mente ativa, ser menos dependentes do professor, maior consciência crítica.
Professores na sociedade da aprendizagem – estruturadores e animadores da aprendizagem ,e não  apenas do ensino. Repensar o seu papel na sala de aula, constante processo de formação e identificação profissional, ser reflexivo numa comunidade reflexiva.
Como formar professores reflexivos em uma escola reflexiva? Assumirmos a postura de seres pensantes, intelectuais, capazes de gerir a própria ação, em escolas que se questionem em seu desenvolvimento institucional.
Pesquisa – ação – é uma aplicação da metodologia científica, resolução de problemas práticos, um processo de mudança pessoal e social, contribuição para a mudança, caráter participativo, motivador, apoio ao grupo – democrático. Análise de casos, narrativas, elaborar portfólios do processo de desenvolvimento.
A escola na sociedade da aprendizagem – não detém o monopólio do saber, tem que ser um sistema aberto, pensante e flexível – interação com a comunidade circulante- e estar sempre em desenvolvimento institucional.

Escola reflexiva – organização que mobiliza conhecimentos, processo heurístico simultaneamente avaliativo e formativo ( Alarcão, 2001). Característica – envolver os alunos numa escola cada vez melhor , com a contrubuição dos pais e de toda a comunidade- idéias de pensamento e reflexão,  avaliação e formação, apreendente e qualificante.
O currículo no centro do projeto de escola- definição da política educativa da escola, gestão positiva, princípios,normas nacionais e objetivos, necessidades, recursos e modos de funcionamento específico a de cada escola (Macedo,1995).
Currículo – conjunto de aprendizagens proporcionadas pela escola e consideradas socialmente necessárias num dado tempo e contexto ( Roldão, 2000).
Gerir uma escola reflexiva é ser capaz de liderar e mobilizar as pessoas, saber agir em situações específicas, nortear o projeto pedagógico, assegurar uma atuação sistêmica, de participação democrática, pensar e escutar antes de agir, saber avaliar e deixar-se avaliar, ser capaz de ultrapassar dicotomias paralisantes, decidir, acreditar que todos e a própria escola se encontra num processo de desenvolvimento e aprendizagem.