sábado, 30 de abril de 2011

Ressignificar de práticas educativas - Dia das Mães

A festa agora é para as famílias
O formato atual de boa parte da família brasileira não obedece mais o modelo clássico. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2003, 47% dos domicílios já tinham apenas a figura de um dos pais. Dentro deste contexto, adaptar a escola à nova realidade familiar virou uma necessidade, que tem seus reflexos mais nítidos observados em datas como o Dia das Mães. Avós que fazem as vezes de mães, pais que criam os filhos sozinhos, casais homossexuais que adotaram uma criança. Afinal, quem será a pessoa homenageada nesta data?
Para acabar com a dúvida, uma prática cada vez mais comum nas escolas é a festa da família. Tudo acontece como a tradicional festa das mães: tem apresentações e lembrancinhas. O que muda é o foco da pessoa homenageada.
Luciana Ostetto tem um texto muito interessante a respeito das datas comemorativas. O planejamento não pode se centrar somente nas datas comemorativas; porém, algumas datas devem ser trabalhadas de uma maneira reflexiva. Uma das datas é O Dia das Mães.Este tipo de atividade não pode deixar de ser feita porque é importante mostrar aos pequenos que existe alguém especial na vida deles, seja avó, tia, madrinha, pai ou mãe. Como a família é o primeiro contato  é preciso trabalhar o respeito com as crianças, para que elas mantenham sempre este tipo de afeto com quem cuida delas.
Em um  CEI da Zona Leste a comemoração do Dia das Mães vai ser uma brincadeira lúdica que envolve as crianças e as pessoas que elas escolheram (fizeram convite) para levar à festa. “ Sua mãe não pode vir,mas para quem você manda o convite para levar o presente para a sua mãe ?
No convite a família é chamada a participar de um dia especial na escola: aos pais há a observação de que se a mãe não pode vir, que possa comparecer aquela pessoa que desempenha esse papel.